quarta-feira, 25 de julho de 2007

ALIANÇAS.....

O uso da aliança surgiu por volta do século 15, provavelmente em Provence, França, época em que começou a ser mais difundida a idéia do amor romântico, parecido com este que nós conhecemos. Pode parecer meio bruto falar assim, mas a gente não pode esquecer que, antes do século 15, amor e casamento eram coisas distintas. A aliança, como o nome revela, simboliza o laço existente entre o casal – um elo entre os dois.
Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477.
A forma circular do anel, sem começo nem fim, seria um prenúncio da continuidade do amor e da devoção ao longo da vida do casal.
No plano esotérico, a aliança tem poderes mágicos. É a protetora simbólica da união. Colocar um anel no dedo de outra pessoa significa aceitar o dom de outrem como um tesouro exclusivo.
As alianças são usadas para celebrar a união de duas pessoas, um laço de amor, cumplicidade e companheirismo. Hoje em dia, alguns casais optam por usar alianças desde o namoro até o casamento.
O professor de joalheria Carlos Casnati, com 30 anos de atividade, explica que, nas alianças de namoro (conhecidas como de compromisso), os casais preferem usar prata, por ser um compromisso mais leve. O importante, neste caso, é que uma peça seja igual à outra. Mas pode ser anel, não precisa ser, necessariamente, uma aliança.
Já as alianças de noivado, normalmente, são feitas de ouro amarelo e usadas no anelar direito, passando para o esquerdo no dia do casamento. O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga. Acreditava-se que, neste dedo, existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anelar esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas.
Muitos casais preferem substituir o anel de noivado pelas alianças. Nas alianças de noivado, a noiva grava o nome do noivo e vice-versa. Já nas de casamento, deve ser gravado o nome e a data do casamento. Uma dica: é bom evitar alianças de noivado e casamento em ouro branco, para que não sejam confundidas com alianças de compromisso.
Caso o noivo opte pelo anel de noivado, é importante lembrar que o de brilhante é um símbolo de amor eterno. As noivas não são obrigadas a presentear seu futuro marido, mas, se quiserem, um relógio é uma ótima opção.
Casnati conta que não existe uma regra com relação ao modelo e à forma de fazer as alianças, mas 20% dos casais optam pelas tradicionais, de ouro e sem desenhos. Os outros preferem montar o próprio modelo. Ele sugere que as alianças não devem ser muito largas, para não serem confundidas com um anel.
O casal também escolhe a cor do ouro a ser usado. Pode ser o branco, o amarelo ou o vermelho. O ouro vermelho dá uma aparência mais antiga à jóia e, talvez por isso, a maioria das alianças de hoje é feita com ouro amarelo.
Depois do namoro, do noivado e do casamento, chega a hora das bodas, que significam os anos vividos pelo casal. Esta comemoração nada mais é do que a confirmação do compromisso de amor feito no ato do casamento. Existem três datas que o casal comemora de uma maneira especial:
- bodas de prata (25 anos), quando, normalmente, o casal muda de alianças. A segunda aliança pode ser de ouro amarelo com ouro branco (sem misturar). A prata, dependendo do “bolso”, pode substituir o ouro branco;
- bodas de ouro (50 anos): normalmente, o casal usa duas alianças conjugadas, com diamante;
- bodas de diamante (75 anos): o casal usa um brilhante maior nas alianças.
O modelo das alianças depende do gosto de cada casal. Atualmente, existem vários tipos: finas, grossas, tradicionais e modernas.
Até a próxima!

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